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29 junho 2011

Simunition

Em parceria com a Polícia Federal - SEOP, os integrantes do BPChoque / PATAMO, estão fazendo um treinamento com o que há de melhor em técnicas de adentramento utilizando armamento não letal.


Training System
Non-Lethal - Reduced-Energy

http://simunition.com/en/home

Este treinamento visa ampliar os conhecimentos de ambas corporações através do intercâmbio de informações. Minimizando os riscos de uma operação tática reforçando os princípios de enquadramento, controle de cano, dedo fora do gatilho, cobertura e progressão em segurança.

Agradecimentos ao SEOP - SETOR DE ENSINO OPERACIONAL
APF Roberto Shiniti Matsuuchi e sua equipe pela parceria.

23 junho 2011

Ato de extrema bravura e perspicácia


Na manhã de ontem (22), o soldado do BPChoque - PATAMO, EDUARDO DE OLVEIRA BARROS, oriundo da turma de Fuzileiros Navais de 1997 e a 11 anos trabalhando no patrulhamento tático, teve uma participação digna de elogios na mídia e no âmbito interno à Corporação.

A ocorrência se deu
na EQNM 7/9, de Ceilândia Sul, onde um homem com problemas psiquiátricos tentou impedir os moradores de passar pela rua e também ameaçou suicidar-se. A equipe de PATAMO do 3º Pelotão, comandada pelo Tenente Cortez, estava de serviço cumprindo O.S. na Asa Sul, quando foi acionada com prioridade. Chegando ao local em 10 minutos de deslocamento.

Conforme a doutrina, o local foi isolado, a linha tática posicionada e uma divisão composta por membros do PATAMO e do GTAM, cercou o perpetrador que agitado não demostrou querer se entregar.

Neste momento, se destacou a coragem e a destreza do SD Eduardo Barros, que esperou uma distração do perpretador para então imobilizá-lo e evitar que outras pessoas fossem feridas. Nesta ação, o SD Eduardo Barros foi ferido no braço por um golpe de facão, desferido pelo perpetrador.

O SD Eduardo Barros, neste momento, está internado no hospital Santa Helena aguardando uma cirurgia para recuperar os ligamentos de seu braço, que foram rompidos. Entretanto, os movimentos e a sencibilidade do braço do Soldado não foram comprometidos.

A ocorrência foi registrada na 23ª DP.

Veja o vídeo editado pela Record Brasília



19 junho 2011

Após seis horas, sequestro em Brasília termina sem feridos

Os dois bandidos se entregaram e foram presos após negociação com a polícia

Luciana Marques
Freira é libertada do sequestro em uma residência na Quadra 711 Sul, em Brasília

Freira Clara, segunda refém a ser libertada, deixa a casa desmaiada (Celso Júnior/AE)

Terminou às 16 horas o sequestro de quatro mulheres em uma casa em Brasília. Os dois bandidos, Adelino de Souza, de 57 anos, e Bruno Leonardo Vieira da Cruz, de 29 anos, se entregaram à polícia e foram presos. Eles têm antecedentes criminais e, segundo o major da Polícia Militar Adriano Meirelles, já cometeram assassinatos e roubos. As reféns passaram as seis horas sob a mira de uma arma de fogo e, apesar da pressão psicológica, não sofreram agressões físicas.
Antes da rendição de Bruno, foram libertadas a freira Clara, que passou mal e desmaiou, e a grávida Miriam Sartori, de 26 anos. As outras reféns eram Carmem, de 56 anos, e a filha dela, Mariana Sartori, de 22 anos. Elas saíram do imóvel com Bruno, que se entregou primeiro. Parentes dos bandidos ajudaram na negociação, assim como um advogado e um frei.
Adelino, que segundo a polícia estava drogado e armado, permaneceu na casa após a liberação dos reféns e ameaçava suicídio, mas, pouco depois, também se entregou. Os dois foram levados ao Hospital Naval e depois seguiram para à 1º Delegacia de Polícia (Asa Sul). A polícia apreendeu um revólver calibre 38.
Operação - Cerca de oitenta policiais militares e homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) trabalharam na operação desde às 10 horas. Durante a negociação, a única exigência dos assaltantes foi a garantia de que sairiam vivos do imóvel. Os policiais estavam determinados a só invadir a casa em último caso. O quarteirão foi isolado e os vizinhos tiveram de deixar suas casas.
Por precaução, atiradores de elite se posicionaram nas residências próximas do local do sequestro. A polícia providenciou a interrupção no fornecimento de energia elétrica na quadra, para impedir o acesso dos sequestradores ao noticiário sobre o caso, mas os bandidos conseguiram acompanhar a movimentação dos policiais pela televisão antes da energia ser cortada.
Seis negociadores da Polícia Militar e das Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) participaram da negociação direta com os bandidos. “Conseguimos convencê-los de que seria melhor se entregarem para a garantia de suas vidas”, afirmou o comandante da Rotam e chefe da equipe de negociação, tenente-coronel Juarez Teixeira Madureira Junior.
A tensão cresceu quando eles souberam que os bandidos tinham no histórico criminal assassinatos e estavam usando cocaína e maconha dentro do imóvel. Adelino estava foragido. Ele saiu em um indulto e não voltou para a prisão. Adelino foi condenado a 28 anos de prisão e ainda precisava cumprir 17 anos. Bruno estava em liberdade condicional.
Assalto - A ação dos bandidos começou com uma tentativa de assalto a Guilherme Caldeira Sartoli, de 26 anos, marido de Miriam. Ele estava em frente à casa quando foi abordado. Pedreiros que trabalhavam em uma obra no telhado de um imóvel próximo viram a cena e chamaram a polícia. Surpreendidos pela viatura, os bandidos entraram na casa e fizeram as mulheres reféns. Guilherme ficou do lado de fora. A polícia suspeita que os bandidos tentavam fazer um sequestro relâmpago do rapaz para realizar saques em um banco.
A primeira informação da PM era de que havia três mulheres reféns, mas o dado foi retificado às 13h50. Um porta-voz disse que, desde o início do sequestro, uma quarta mulher estava dentro da casa e passava informações para a polícia por telefone.

Fonte: http://veja.abril.com.br